A desistência do Porto Alegre, na disputa da Divisão de Acesso deste
ano, caiu como uma bomba no futebol estadual. Isso porque a Federação
Gaúcha de Futebol já havia definido os grupos e os jogos da competição. O
Porto Alegre estava na chave 2, juntamente com Sapucaiense, Santo
Ângelo, Panambi, Juventus, Glória, Unidão Frederiquense, Passo Fundo,
Brasil de Farroupilha e Esportivo. Com a saída da equipe da capital a
briga é quem ficará com sua vaga. A federação afirmou que o Milan, de
Júlio de Castilhos, assume o lugar por ser o melhor colocado entre os
seis clubes que foram rebaixados. Entretanto, o presidente do Aimoré,
Márcio Picoli, se diz prejudicado e marcou uma reunião urgente com
Francisco Novelletto Neto (presidente da FGF), para tentar convencê-lo a
brigar pela vaga. “A informação que temos é que está sendo usado o
critério de pontos. Porém, o Milan estava em uma das chave mais fracas.
Todos sabem que o grupo da nossa região sempre foi mais forte. Outro
argumento que iremos colocar para o presidente é que o Aimoré está em
campo em todas as categorias e durante o ano todo’’, ressaltou o
comandante índio.
MONTAGEM DO GRUPO
Picoli
afirma que não deve encontrar nenhum problema na montagem do grupo.
Apesar de faltar pouco mais de um mês para o início da competição. “Já
conversei com o Christian e outras pessoas sobre o assunto. Acho que não
haveria nenhuma dificuldade em montar uma equipe competitiva para essa
Divisão de Acesso. Até porque há muitos jogadores no mercado’’. O
presidente diz ainda que hoje o Aimoré não perderia nada em disputar a
competição. Mesmo que tivesse apenas um mês para pré-temporada. “Acho
que o Aimoré não tem nada a perder. Pior que está não fica. Estamos
fazendo muitos contatos e empresas grandes estão chegando na cidade. É
um momento importante para estarmos em atividade’’, finalizou.
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