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16 de jul. de 2012

Ex-cruzeirenses Marcelo Moreno e Kléber brilham, e Grêmio bate Raposa

Como se jogasse em casa, até mesmo com seu artilheiro aplaudido pelo torcedor adversário, o Grêmio não tomou conhecimento do Cruzeiro e bateu o time mineiro por 3 a 1, neste domingo, no Independência, em Belo Horizonte. Os gols gaúchos foram marcados por ex-cruzeirenses: Marcelo Moreno (dois) e Kléber. No fim, Wellington Paulista ainda descontou de pênalti. A vitória fez o Tricolor colar no G-4, agora em sétimo, com 15 pontos. A Raposa amargou o terceiro réves seguido e caiu para o décimo lugar, com 14 pontos.

O dia era de estreias. Borges pelo lado cruzeirense, e Elano pelo gremista. Mas bastou a bola rolar para os dois saírem um pouco de foco e darem espaços a outros personagens. Eficiente e letal, o Grêmio chegou poucas vezes, mas não perdoou quando teve chance. Sem culpa pela falta de criatividade celeste, Marcelo Moreno e Kléber não perdoaram. O Cruzeiro lutou muito, mas não teve competência. Nem mesmo no segundo tempo, com um homem a mais, se mostrou mais consciente que a equipe de Luxemburgo, que merecidamente levou a melhor.
Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, os dois times jogam na quarta-feira. No Estádio Olímpico, em Porto Alegre, os gaúchos encaram o Sport, às 19h30m (de Brasília). Uma hora depois, às 20h30m, a Raposa enfrenta a Portuguesa, no Estádio Canindé, em São Paulo.

Aplausos e vaias

Cruzeiro e Grêmio começaram o jogo com muita movimentação, correria, disposição, mas nenhuma chance de gol. Os dois times sofriam com a tarde ruim dos homens criativos: Montillo do lado azul; Zé Roberto pelo Tricolor. Os primeiros 15 minutos se notabilizaram muito mais pelos aplausos da torcida celeste ao atacante Borges, estreante na Raposa, e pelas vaias a Kléber, ex-ídolo cruzeirense.
A primeira chance de gol foi exatamente com o alvo dos aplausos. Aos 18 minutos, Tinga cruzou da direita, e Borges finalizou de cabeça, para boa defesa de Marcelo Grohe. A Raposa chegou novamente pouco tempo depois com o zagueiro Léo.
Leandro Guerreiro, Leo e Kleber, Cruzeiro x Grêmio (Foto: Paulo Fonseca / Futura Press)A marcação celeste não funcionou contra o Gladiador (Foto: Paulo Fonseca / Futura Press)
Quando o Cruzeiro dava indícios de que partiria para cima, o Grêmio, que há muito não chegava ao ataque, chegou e marcou. Aos 25 minutos, Elano foi ao fundo pela direita e cruzou para Marcelo Moreno ganhar no alto para fazer de cabeça. Aplaudido antes do jogo, o ex-cruzeirense não comemorou.
Poucos minutos depois, no ataque seguinte, novamente pela direita, os gaúchos ampliaram. Toni foi ao fundo e tocou rasteiro, a zaga mineira falhou, e dessa vez quem marcou foi o ex-cruzeirense que vinha sendo vaiado a cada toque na bola: Kléber saiu para o abraço. Grêmio 2 a 0.
O Tricolor viu o Cruzeiro tentar pressionar, mas não chegou a levar susto nos minutos restantes. Os jogadores gremistas colocaram a bola no chão e trocaram passes com consciência. Com a desvantagem dos donos da casa, as vaias mudaram de alvo. O lateral-esquerdo Everton foi o escolhido pelo fato de os dois gols terem saído no setor dele.
Faltado poucos minutos para o fim da primeira etapa, Tinga fez falta dura em Zé Roberto. Os gremistas foram para cima do árbitro Marcelo Aparecido de Souza pedindo cartão amarelo, o que não aconteceu. O tricolor cobrou a falta, o Cruzeiro tomou a bola e, na tentativa de saída, Montillo foi parado por Werley. Segundo amarelo para o zagueiro, que foi expulso. O primeiro foi tomado de forma boba, por impedir resposição rápida de bola do goleiro Fábio. Com o apito final, o Grêmio foi para o vestiário em vantagem no placar, mas com um jogador a menos.

Olé, gritos de burro e Marcelo Moreno

Os dois times voltaram modificados para o segundo tempo. Os vaiados saíram. O Grêmio repôs a defesa, colocando o zagueiro Vilson no lugar de Kléber. O Cruzeiro tentou ganhar criatividade com o meia Souza no lugar de Everton. Logo depois, Roth tirou um lateral e colocou mais um atacante, Fabinho.
O jogo passou a acontecer apenas em metade do campo. Desordenadamente e sem inspiração, o Cruzeiro se mandou para frente. O Grêmio recuou todo e ameaçava contra-ataques com Marcelo Moreno, único homem adiantado.
A Raposa precisou de 16 minutos para chegar com perigo, em chute de Souza. Foi o tempo necessário também para a torcida mineira perder a paciência, e o técnico Celso Roth ouvir os primeiros gritos de "burro" no comando da Raposa.
O contra-ataque gremista deixou de ser ameaça e se tornou fato aos 20 minutos. Souza fez ótima jogada pela esquerda e tocou para Marcelo Moreno, já dentro da área. Com a calma do matador, ele dominou, bateu cruzado e marcou o terceiro.
As vaias passaram a ser generalizadas para o time mineiro, e logo se tornaram gritos de "olé" no toque de bola gaúcho. Logo depois, o estreante Borges deixou o jogo sem gerar muita atenção. Quase ao mesmo tempo, Marcelo Moreno saiu de campo aplaudido e com o nome gritado pela torcida cruzeirense.
O Cruzeiro manteve a pressão, embora com menos ânimo. Quando conseguiu chegar, Marcelo Grohe fez milagre, como na bicicleta de Anselmo Ramon. Com o jogo ganho, a preocupação gaúcha nos minutos finais foi não receber cartões.
Já nos acréscimos, Léo ainda tentou fazer o dele, mas o zagueiro do Grêmio fez uma verdadeira defesa dentro da área. Pênalti que foi convertido por Wellington Paulista, debaixo de muitas vaias. Antes da cobrança, a torcida cruzeirense pediu para que o goleiro Fábio batesse, o que não aconteceu.

Luxemburgo aponta salto de qualidade no meio-campo com a entrada de Elano

Na vitória do Grêmio sobre o Cruzeiro neste domingo, o técnico Vanderlei Luxemburgo modificou a formação do meio-campo com a entrada de Elano e viu a equipe melhorar a produção. Com duas linhas no setor: uma com Fernando e Souza na contenção, além de outra com Elano e Zé Roberto na criação de jogadas, o time apresentou um melhor toque de bola, que acabou resultando no 3 a 1 sobre os mineiros.

— Se a gente perdesse hoje, iam dizer que a entrada do Zé Roberto e do Elano não teria dado certo. A gente precisava de mais qualidade. Até tinha comentado há um tempo atrás que o time mexia pouco com a bola, que não dava um drible. E futebol tem que ter isso. Se não tiver, fica um time mecânico, robô — diz Luxa, para completar:

— O Elano tinha sido tentado no começo do ano. Aí surgiu o interesse do Santos no Miralles e a oportunidade de ele vir para cá. O Grêmio está caminhando, mas ainda teremos sofrimento. Estou aqui há pouco mais de quatro meses. A equipe ainda está em formação. Você começa a base, cria a estrutura e vai trabalhando.

Tcheco, de volta ao Grêmio?

Aposentado no futebol, Tcheco aceitaria trabalhar no Grêmio: "De olhos fechados"

 

 O capitão se aposentou. Anderson Simas Luciano, o Tcheco, aos 36 anos, decidiu pendurar as chuteiras. Curiosamente, não entrou em campo em sua última partida, o empate em 1 a 1 entre Coritiba e Palmeiras, na quarta-feira passada, que tornou o clube paulista campeão da Copa do Brasil. Ao apito final do árbitro Sandro Meira Ricci, Tcheco não só sentiu tristeza pela perda do título. Mas também a dor pelo adeus ao futebol.

Em entrevista exclusiva a Zero Hora, o ex-capitão gremista conta como foram os últimos momentos da carreira de jogador, fala sobre a identificação com a torcida do Grêmio e o momento que julga mais marcante em sua passagem pelo clube. Além disso, diz que foi convidado para assumir uma vaga como auxiliar técnico no Coritiba. E que ficaria honrado em assumir função semelhante no Olímpico.


Agora é oficial: Inter anuncia a contratação do zagueiro Juan

O Inter oficializou na noite deste domingo a contratação do zagueiro da Seleção Brasileira, Juan. O atleta de 33 anos chega ao clube gaúcho para vestir a camisa 18 e assina por duas temporadas. Ele estava na Roma desde 2007 e encaminhou sua recisão com o clube italiano no final desta semana.
A contratação de Juan, que chegará apenas pelos salários, como Diego Forlán, vinha sendo costurada pela direção colorada desde março. O Inter ainda deverá buscar mais um atacante de velocidade, uma vez que Nilmar, sonho da direção, está assinando com o futebol árabe.

Leonardo Müller. Imagens de tema por Kativ. Tecnologia do Blogger.