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22 de abr. de 2012

Nota para os leitores!

Boa noite a todos! Venho por meio deste post, agradecer a todos aqueles que leêm o meu Blog, Vocês são demais!

Porém, não vim apenas agradecer a vocês, mas sim, também vim pedir-lhes dois favores.

O Primeiro é que vocês, possam divulgar o meu blog para seus amigos, e também que vocês se inscrevam nele. É rápido, fácil, e não custa nada, por favor, me ajudem!
A segunda coisa é a seguinte:

A minha escola, a Escola São Carlos, está organizando uma Vispada comemorando o Dia das Mães e o Aniversário da minha Escola.

E gostaria de pedir, para aqueles que possam enviar brindes, desde já agradeço, do fundo do meu coração, mesmo!

Brindes de qualquer valor, qualquer coisa já me ajuda! (É que vale pontos para a Gincana)
Para aqueles que se interessarem, me fale pelos comentários deste post, pois então, passarei meus fones e o endereço.

As doações serão aceitas até: Dia 05/05/2012.

O nome da minha Escola é: Escola Municipal de Ensino Fundamental São Carlos--Sapiranga/RS

POR FAVOR, PEÇO A COLABORAÇÃO DE VOCÊS!!! 

POIS SÃO 3:26 DA MANHÃ DE SÁBADO PARA DOMINGO E ESTOU FAZENDO AS POSTAGENS, POR QUE EU ME PREOCUPO COM VOCÊS!!

Brasil perde para o Paraguai e está fora da final das Eliminatórias Sul Americanas

A Seleção Brasileira de futsal frustrou os torcedores na tarde de sábado, no confronto com o Paraguai pelas semifinais das Eliminatórias Sul Americanas de Futsal, evento que ocorre em Gramado. Com uma atuação fraca e sem muita inspiração, os jogadores brasileiros se submeteram a marcação e a raça do time paraguaio.
O Brasil saiu vencendo com gol de Jackson aos dois minutos do primeiro tempo. Parecia que seria mais um jogo fácil como os outros quatro da fase classificatória. Bem orientado pelo brasileiro Fernando Ferreti, o Paraguai empatou aos quatro minutos com gol de Ayala. A virada veio com gol de Alcaraz. Após cobrança de escanteio, o goleiro Franklin falhou, e o Brasil sofreu o segundo gol. O primeiro tempo encerrou com o placar de 2 a 1 para o Paraguai. O Brasil se atirou ao ataque e sofreu contra-ataques perigosos, Franklin fez boas defesas e impediu que o placar fosse ainda mais favorável aos paraguaios.
No segundo tempo a Seleção Brasileira empatou logo aos dois minutos com gols de Ciço. O gol motivou a seleção que foi melhor mas não conseguiu converter a superioridade em gols. Com o empate por 2 a 2, o jogo foi para a prorrogação.

Prorrogação

O tempo extra iniciou com o Brasil trocando passes, mas sem objetividade. O jogo tomou ares dramáticos quando, faltando 40 segundos para o fim do primeiro tempo da prorrogação, Velasquez fez 1 a 0 para o Paraguai. A partir daí o Brasil se desesperou e começou a jogar com Falcão de goleiro linha. A estratégia não deu certo e o Paraguai ampliou com mais dois gols de Alcaraz, após chutes de fora da área em roubadas de bola. No fim, Jé descontou, mas era tarde. Fim de jogo e vitória do Paraguai por 3 a 1, (5 a 3 no agregado).

Decisão

Neste domingo, Paraguai e Argentina se enfrentam a partir das 12 horas, em uma final inesperada. A Argentina eliminou a Colômbia na semifinal ao vencer por 1 a 0, também no sábado. O Brasil decide o terceiro lugar contra a Colômbia, a partir das 9 horas.
 
Ferreti

O treinador do Paraguai, Fernando Ferreti, falou sobre a classificação na vitória contra o Brasil. "Estou muito orgulhoso, ganhar do Brasil aqui não é fácil. Eu sempre achei que dava, mas outra coisa é conseguir. E hoje conseguimos", comemorou.

Com gol de André Lima, Grêmio derrota o Canoas e está na final

Não foi com goleada, nem mesmo com a facilidade encontrada nas últimas partidas do Gauchão. Mas a classificação veio. Com um gol de André Lima ainda no início do jogo, o Grêmio fez 1 a 0 no Canoas na tarde deste sábado, no Olímpico, e garantiu vaga na final da Taça Farroupilha (assista ao gol da partida no vídeo ao lado). Agora a equipe do técnico Vanderlei Luxemburgo aguarda a definição do seu adversário, que sai da partida entre Inter e Veranópolis, neste domingo, no Beira-Rio.

Caso o time da Serra avance ou se o vencedor do confronto se defina nos pênaltis, a final do turno será disputada no Estádio Olímpico. Mas se o Inter vencer o jogo durante os 90 minutos, o campeão da Taça Piratini será conhecido no Beira-Rio. O fato negativo para o Grêmio ficou por conta do terceiro cartão amarelo recebido por Léo Gago, que está suspenso e não joga a decisão.

Blitz inicial

O começo de jogo do Grêmio foi arrasador. Com apenas 13 segundos de bola rolando, a equipe de Vanderlei Luxemburgo já criava a sua primeira chance. Depois de um ataque fulminante, a bola cruzou a área, e Bertoglio empurrou de carrinho. Ela estava entrando quando o zagueiro Renato Martins esticou a perna e impediu o gol.

A avidez do Grêmio impressionava. Esmagando o Canoas no seu campo de defesa, os donos da casa empilhavam chances. E com tanta pressão assim, não havia como resistir. Aos seis minutos, depois de chance perdida por Gabriel, o volante Souza apanhou o rebote e cruzou. André Lima cabeceou livre, o goleiro Vaná fez grande defesa, mas o Guerreiro Imortal aproveitou o rebote e estufou a rede: 1 a 0.

André lima grêmio gol canoas (Foto: Edu Andrade / Agência Estado) 
André Lima marcou o único gol da partida (Foto: Edu Andrade / Agência Estado)
 
A partida seguiu neste ritmo até os 20 minutos. Com muita presença ofensiva do Tricolor, o segundo gol parecia questão de tempo. Mas aos poucos o Canoas começou a se recuperar do susto inicial e ganhou terreno, quase sempre amparado na perna esquerda do meia Jé, revelado dentro do Olímpico. Aos 26, o camisa 10 cobrou falta, e a bola passou raspando a trave de Victor, que nem se mexeu.
Bem organizado em campo, os donos da casa evitaram os apupos constantes do ataque gremista, mas também não conseguia entrar na área do Grêmio com força. O Tricolor, por sua vez, explorava as laterais do gramado com Gabriel, pela direita, e Bertoglio, bem aberto na ponta esquerda. Porém, os cruzamentos poucas vezes tinha alguma consequência.

Segundo tempo tenso

O início da segunda etapa pareceria uma repetição do começo do jogo. Com o Grêmio pressionando, o Canoas parecia acuado. E logo aos três minutos a equipe da casa criou duas chances em sequência. Na primeira, Pará fez grande jogada pela esquerda e rolou para Souza. O volante apanhou de primeira e mandou no ângulo. Vaná fez milagre. Na cobrança de escanteio, Werley apareceu livre e tocou de cabeça para outra grande defesa do goleiro do Canoas.

Léo Gago, volante do Grêmio, contra o Canoas (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação) 
 
Léo Gago levou o terceiro cartão e está fora da final (Foto: Lucas Uebel/Grêmio, Divulgação)
 
Mas as coisas nos dois tempos do jogo realmente estavam parecidas. Depois do começo empolgante, o Grêmio pisou no freio e chamou o Canoas para o seu campo. Cometendo faltas seguidas nas imediações da área defendida por Victor, o time de Luxembugo passou a deixar o torcedor preocupado. Porém, a equipe da Região Metropolitana não conseguia aproveitar as bolas paradas e também não criava boas chances com a bola rolando.
O grande prejuízo da partida para o Grêmio foram os cartões. Werley e Léo Gago receberam amarelos. O último estava pendurado e está fora da final.

Alívio com expulsão
O torcedor só ficou um pouco mais tranquilo quando o zagueiro Renato Martins deixou o braço no rosto de Miralles, que acabara de entrar no gramado, e foi expulso. Depois disso, o Grêmio não correu mais riscos e ainda criou boas chances para ampliar o placar, como a de Miralles, que invadiu livre a área pela esquerda e desperdiçou.

No último minuto, depois de outra boa jogada do argentino, Felipe Nunes, que também entrou na equipe na segunda etapa, apareceu dentro da pequena área, mas tocou para fora. Foi o último lance do jogo, que deixou boa impressão do Canoas e classificou o Grêmio para a final do turno.

Com vitória e vaga nos playoffs, Denver estraga noite histórica de Nash

nba Phoenix x Denver Ty Lawson  (Foto: AP) Steve Nash precisou de menos de cinco minutos para riscar o nome de Oscar Robertson, "The Big O", e botar o seu na quinta posição da lista de recordes de assistências na NBA. Mas não demorou para que Ty Lawson e Kenneth Faried estragassem a festa do Phoenix Suns, que jogava em casa. A dupla comandou a vitória do Denver Nuggets, neste sábado, por 118 a 107 e garantiu o time nos playoffs pelo nono ano seguido.

Para o Phoenix se classificar, terá de vencer, na próxima semana, o Utah Jazz e o San Antonio Spurs.
 
Pela quarta vez nesta temporada, Ty Lawson fez mais de 20 pontos e dez assistências. Na noite deste sábado, foram 29 pontos, dez assistências e quatro rebotes. Kenneth Faried também conseguiu um duplo-duplo: 18 pontos e 14 rebotes.

nba Phoenix x Denver Steve Nash (Foto: AP) 
Steve Nash entra no top 5 de assistências (Foto: AP)
 
Pelo Phoenix, Shannon Brown, anotou 28 pontos. Marcin Gortat marcou 18 e pegou 11 rebotes. Nash, que entrou em quadra com 9.884, ultrapassou Robertson com a quarta, aos 4m22s, antes da cesta de Frye. Conseguiu outras nove na partida e chegou a 9.900. Magic Johnson, quarto melhor, se aposentou com 10.141.











Recordes de assistências da NBA:

John Stockton - 15.806
Jason Kidd - 11.830 - até o fim da partida
Mark Jackson - 10.334
Magic Johnson - 10.141
Steve Nash - 8.897
Oscar Robertson - 9.887
 

Jô pede mais concentração e afirma que 'hora de perder já passou'

Apesar da classificação nas oitavas de final da Libertadores, direção, comissão técnica e jogadores do Inter reconhecem que o 16º lugar na classificação geral, com apenas duas vitórias, ficou abaixo do esperado. O consenso sobre isso é nítido no Beira-Rio. Agora, para eliminar o Fluminense e seguir adiante no torneio sul-americano, o clube precisa redobrar a atenção e não cometer os mesmos erros.
, assim como Muriel e Índio, disse que o time precisa corrigir os problemas apresentados na fase de grupos. O atacante colorado entende que o clube não pode mais oscilar entre um confronto e outro, sob pena de ser alijado da competição:
– A hora de perder e errar já passou. Tem de chegar, jogar e ter mais concentração.
Apesar das críticas, o camisa 18 também viu valor no grupo. Apesar de ter se classificado com a pior campanha das oitavas de final, Jô enalteceu a conquista do objetivo e disse que agora a situação será diferente, por conta dos mata-matas:
– É uma nova competição. E, se a gente se classificou, foi porque tivemos algum mérito.
O atacante não lamentou enfrentar o Fluminense na fase seguinte da Libertadores. Reincorporado ao grupo de Dorival Júnior, revelou que superou o afastamento por indisciplina e deseja auxiliar o Inter na busca pelo tri da América:
– Foi um obstáculo que passou. Consegui superá-lo e agora vamos numa reta de jogos decisivos atrás do título.

Nenê faz a cesta da vitória no último segundo; Dwyane Wade desloca dedo

nba Nenê faz a cesta da vitória do Washington contra o Miami (Foto: Reuters) Sem LeBron James e Chris Bosh, poupados, o Miami Heat contou com Dwyane Wade por apenas três minutos. Ele deslocou o indicador da mão esquerda e deixou a quadra. E coube ao brasileiro Nenê afundar de vez o time da casa. Com uma cesta a 0s5 do fim, ele deu a vitória ao Washington Wizards: 86 a 84.

 
Nenê faz a cesta da vitória do Washington contra o Miami (Foto: Reuters)
 
 Dwyane Wade machuca o dedo contra o Washington (Foto: Reuters) Nenê jogou por 20m40s, marcou 11 pontos, pegou três rebotes e deu uma assistência. O cestinha do jogo foi seu companheiro de equipe Cartier Martin, com 22 pontos. O Washington agora tem 17 vitórias, cinco consecutivas.
Wade prendeu o dedo na camiseta de uma adversário e saiu correndo, murmurando de dor, para o vestiário. E por lá ficou, apesar dos gritos da torcida. Não há previsão de quanto tempo ele terá de ficar sem jogar. Os playoffs começam no fim de semana, e Wade já ficou fora do time 14 vezes nesta temporada, sempre por lesões.

Odone confirma acordo e venda de Mário depende de acerto salarial com o CSKA

Entre Grêmio e CSKA está tudo definido. Agora falta o acerto salarial entre Mário Fernandes e o clube russo para que a transferência seja anunciada oficialmente, o que deve acontecer no começo desta semana. Após o jogo contra o Canoas neste sábado, o presidente Paulo Odone disse que ainda aguarda pelos representantes do clube europeu para assinar a documentação e confirmar a venda.

— Está tudo acertado, mas nada assinado. Estamos aguardando ainda. Tem várias partes: os investidores, o atleta e procurador com o clube, o vínculo com o clube que está comprando. Agora falta o Mário e empresário acertarem com o CSKA. Mas ainda não tem nada assinado. A partir de segunda-feira vamos ver como isso se define — ressaltou Odone.

A primeira oferta do clube russo pelo jogador foi de 13 milhões de euros, que foi recusada por Odone. O presidente do Grêmio fez uma contraproposta de 15 milhões ao CSKA, valor que o clube russo concordou em pagar. Do valor total da transação, o clube gaúcho ficará com 7 milhões. Outros sete ficarão com o grupo de investidores espanhóis NBK. Já o São Caetano, clube formador do atleta, lucrará 1 milhão com a venda. Mário ficará no Olímpico até o mês de agosto.

— A gente está sempre pagando contas e tapando buracos. Para ter crédito e fazer compras como o Kleber e o Marcelo Moreno, que espero que volte a jogar nessa nessa semana. Tanto ele como o Mário. Infelizmente ainda não teremos o Kleber, que está otimista com a recuperação. O dinheiro entra, e a gente continua com os olhos abertos para fazer contribuições para a equipe. Vamos ajudar. Mas agora, para essa decisão, é a turma que temos em casa, que está muito bem — afirmou Odone.

A previsão é de que o lateral-direito participe de treinamentos mais intensos na próxima semana, depois de recuperar-se totalmente da cirurgia devido a uma frouxidão ligamentar no ombro esquerdo, realizada em fevereiro. Além de Mário, o técnico Vanderlei Luxemburgo conta com Gabriel, Edilson e Pará para atuar no setor.

Caso Oscar: disputa pelo meia acirra rivalidade histórica entre Inter e São Paulo

Poucos times têm tantas conquistas no futebol brasileiro nos últimos anos como Inter e São Paulo. De 2005 para cá, somados, eles abocanharam três Libertadores, dois Mundiais, três Brasileirões, duas Recopas e uma Copa Sul-Americana. A rivalidade, é claro, acirrou os ânimos entre dirigentes e torcedores. O Caso Oscar é apenas mais um elemento na briga entre os dois gigantes.
Da narração de Pedro Ernesto Denardin, na final da Libertadores de 2006, no Morumbi, quando ele gritou a plenos pulmões que Rafael Sobis com seus dois gols havia "rasgado a camisa do São Paulo e pisado nela", à guerra nos tribunais entre os dois clubes e Oscar para saber a quem pertence os direitos do jogador, qualquer questão envolvendo tricolores e colorados parece transformar-se em Gre-Nal. No Brasileirão do ano passado, por exemplo, uma pequena vingança paulista. O São Paulo goleou o Inter no Beira-Rio e derrubou o técnico Paulo Roberto Falcão e o vice de futebol Roberto Siegmann.     
O Morumbi, aliás, foi a fonte de inspiração para que o Inter passasse a ter uma gestão mais agressiva no futebol e, por consequência, desse início a cinco temporadas consecutivas com conquistas relevantes.
— O São Paulo sempre foi um modelo de gestão, de como cuidar das categorias de base e do clube como um todo. O Inter sempre observou os passos do São Paulo e, muitas vezes, sim, copiou o São Paulo — contou o ex-presidente do Inter Fernando Carvalho.
João Paulo Jesus Lopes, vice de futebol do São Paulo, admite que as disputas entre colorados e tricolores vem aumentando nas recentes temporadas. Nega-se a pronunciar a palavra "rivalidade" para tratar das duas instituições, mas admite as rusgas por interesses comuns. 
— Entendo que o Inter esteja sofrendo nesse momento por não poder utilizar o Oscar. Isso é porque o futebol é paixão e, por vezes, acirra os ânimos, mas o alinhamento entre Inter e São Paulo é muito grande. Temos o Inter como um clube de estrutura invejável — destaca Jesus Lopes. 
A seguir, Zero Hora recupera algumas histórias de uma rivalidade recente, mas que tem levado os dois clubes a frequentes discussões públicas e acusações de parte a parte.    

Como Oscar chegou ao Inter

Em 2009, durante uma reunião do Clube dos 13, o representante do São Paulo no encontro, Ataíde Gil Guerreiro, teria dito ao então presidente do Inter, Vitorio Piffero: "Temos um menino, uma joia em nossa base, que está em litígio com o clube. Teremos de vendê-lo, pois não queremos que ele vá para o Corinthians". A "joia" era Oscar, e o São Paulo já tinha um apontamento de que ele deixaria o Morumbi por meio da Justiça.
O clube também tinha informações de que ele havia sido oferecido ao Corinthians. Temendo ver o meia no Parque São Jorge, o dirigente teria feito a oferta a Piffero. A versão é contada por Fernando Carvalho. O São Paulo não confirma. Meses depois, Oscar obteve a liberação judicial para deixar o time paulista. Foi contratado pelo Inter, sem custos.
— Sempre soubemos que tratava-se de uma contratação de risco. Mas, por se tratar de um fora de série, valia o investimento — disse Carvalho.
Em fevereiro, São Paulo reverteu o jogo na Justiça do Trabalho e desde então voltou a ter os direitos sobre o meia. Dentro de um mês, o processo deverá voltar ao TST, em Brasília. A tendência é que Oscar seja liberado para atuar pelo Inter, enquanto o processo sobre quem é o detentor dos direitos seguirá. Caso Oscar e Inter tenham sucesso nos tribunais, pagarão uma multa a ser determinada pela Justiça para que ele, enfim, possa ser jogador colorado. Se o São Paulo vencer, porém, Oscar custará o que o Morumbi quiser para vendê-lo. O certo é que o Inter vai encarar o Fluminense, nas oitavas de final da Libertadores, sem Oscar.
— O Caso Oscar não estragou a relação entre os dois clubes. Ambos têm interesses legítimos. O São Paulo em momento algum criou dificuldades para o Inter desde que o Oscar está em Porto Alegre. Mas, agora, trata-se de um interesse maior da instituição com relação ao jogador — afirmou Jesus Lopes.  

O Caso Lima

O São Paulo já era bicampeão Mundial quando encarou o Inter nas oitavas de final da Copa do Brasil de 1996. O confronto durou apenas uma partida: 1 a 1 no Beira-Rio — com gols do atacante Leandro Machado para o Inter e do zagueiro Bordon para o São Paulo. Mas o jogo da volta não ocorreu, porque o volante Lima (que depois fez carreira na Roma e no Lecce) havia disputado a fase preliminar da Copa do Brasil pelo Nacional, do Amazonas. Um erro infantil, que não combinava com a grandeza dos paulistas. Ao STJD, o São Paulo alegou que não houve má-fé na inscrição irregular. Não adiantou. O Tribunal limou a equipe da Copa do Brasil. O Inter seguiu adiante, mas caiu para o Flamengo, já nas quartas.

O "gato" de Sandro Hiroshi

Lembram do Sandro Hiroshi? Na péssima campanha do Inter em 1999, que culminou com a manutenção do clube na Série A graças a um gol de Dunga sobre o Palmeiras de Felipão na última rodada, o nissei colaborou com a salvação colorada. Denunciado por ter adulterado o documento de identidade, Hiroshi foi descoberto como "gato", e fez o São Paulo perder alguns pontos no Brasileirão.
O Botafogo havia sido derrotado pelo São Paulo e ingressou no STJD. No tapetão, ganhou os três pontos. Depois, o Inter fez o mesmo. Havia empatado em 2 a 2 com o São Paulo no Morumbi, mas, graças a uma o STJD, obteve mais um pontinho. Por que um ponto apenas? Porque, no entendimento do Tribunal, o São Paulo teria revertido para o adversário os pontos ganhos com Hiroshi em campo. Assim, os cariocas receberam três e o Inter, apenas um.

O retorno de Ricardo Oliveira

Não foram apenas os gols de Rafael Sobis, no Morumbi, nem a fala de Rogério Ceni, no Beira-Rio, que construíram a primeira Libertadores do Inter. Houve também um duelo nos bastidores. Ricardo Oliveira era o principal atacante do São Paulo para aquela final.
No jogo de ida, a derrota por 2 a 1 para o Inter, ele pouco fez, mas era a esperança para a tentativa de virada no Beira-Rio. Mas o empréstimo do atacante junto ao Bétis encerrava-se entre o mata-mata decisivo _ porque a Libertadores estendeu-se até agosto, devido à Copa da Alemanha.
O São Paulo, então, amarrou com o Bétis a seguinte situação: renovaria o empréstimo de Oliveira por mais seis meses, mas, ao final do primeiro mês, haveria a rescisão de contrato, e o seu retorno à Espanha para a temporada 2006/2007. A direção do Palmeiras denunciou a manobra e comunicou que isso poderia conter alguma irregularidade perante à Fifa _ podendo culminar com a suspensão do atacante até o fim do ano.
Dos gabinetes do Beira-Rio, um fax foi enviado e caiu diretamente na mesa de José León, presidente do Bétis, com informações sobre a possível sanção. Temendo uma punição, León chamou Oliveira de volta. O Inter atingiu a maioridade com um dramático 2 a 2.

Miranda interceptado no aeroporto

Perder a Libertadores no Beira-Rio mais a "questão Ricardo Oliveira" mexeu com o São Paulo. E com Muricy Ramalho. O troco viria logo após a Libertadores, e em forma de zagueiro. Miranda havia sido contratado pelo Inter, a fim de substituir Bolívar, então vendido ao Mônaco. Deixou Souchaux, na França, onde atuava, rumo a Curitiba, sua cidade natal. Depois, voaria para Porto Alegre e assinaria com o Inter. O lance é cinematográfico e verídico. Ao desembarcar em Guarulhos, a fim de pegar a conexão para o aeroporto Afonso Pena, o empresário Juan Figer e uma comitiva de dirigentes são-paulinos aguardava o zagueiro. Miranda não pegou o voo para Porto Alegre e, em dezembro, sagrava-se campeão brasileiro com o São Paulo. Índio e Fabiano Eller formaram a zaga colorada no Mundial.

A sedução de Guiñazu

Certo ou errado, o fato é que o Morumbi faz valer o seu poder de império, de clube que seduz jogadores com a oportunidade de títulos e bons salários, para reforçar o time. Foi assim em 2009, quando por pouco não tirou Guiñazu do Inter. Mesmo com contrato em vigor, o volante recebeu a oferta de R$ 1 milhão de luvas mais salários de R$ 250 mil.
O volante argentino estava com a cabeça no Morumbi. Chegou a pegar o elevador, ingressou na sala da direção e pediu para ir. Recebeu um incisivo "não". Permaneceu no Beira-Rio, seguiu dedicando-se em campo e, mais tarde, acabou ampliando o seu contrato até 2014. Entre as duas direções, acusações mútuas de "pirataria", e mais um capítulo nas rusgas entre colorados e tricolores.

A janela antecipada

Outra Libertadores, outro Inter e São Paulo valendo a Copa. Sim, porque quem passasse na semifinal enfrentaria o Chivas na decisão e já poderia encomendar as faixas — o que realmente aconteceu. Mas, até a chegada à semifinal, muita coisa aconteceu entre Inter e São Paulo e os bastidores da CBF e até mesmo em elegantes gabinetes suíços da Fifa.
Ocorreu que Fernando Carvalho descobriu uma brecha no regulamento da Conmebol que permitia a inscrição de 28 jogadores em vez de os tradicionais 25 atletas. O São Paulo reclamou. Mais: era ano de Copa, assim, havia uma pequena chance de a Fifa aceitar a antecipação da janela de agosto e permitir até três inscrições para a semifinal da Libertadores.
O Inter foi à Fifa para garantir as vagas de Tinga, Renan e Rafael Sobis — que na verdade pouco contribuíram no mata-mata contra os paulistas. Conseguiu e provocou a ira do Morumbi. No final, o Inter, que trocou Fossati por Roth, eliminou uma vez mais o São Paulo, avançou à final, e conquistou o bicampeonato.

Fernandão, o pacificador por Dagoberto

Antigo sonho colorado, Dagoberto já vestia vermelho e branco em outubro. Ao menos em pensamento. Foi naquele mês que ele e o Inter acertaram-se. O contrato com o São Paulo chegaria somente ao fim em maio de 2012, mas o jogador já considerava-se atleta do Inter. O problema: o São Paulo não havia sido comunicado. E o Inter precisava do atacante já para a pré-Libertadores, em janeiro.
Após trocas de farpas mútuas, Fernandão acabou escalado como pacificador. Jogador do São Paulo nas temporadas 2010 e 2011, o capitão do Mundial de 2006 pelo Inter intermediou as negociações para a liberação antecipada de Dagoberto. O Inter desembolsou R$ 1,4 milhão para contar com o atacante cinco meses antes de o seu contrato com o Morumbi chegar ao fim.
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