Em outros clubes, no auge do sucesso, Vanderlei Luxemburgo era um
técnico supercriativo. Mexia seus jogadores como peças de xadrez.
No Grêmio, ele ainda exercita o básico. Se o lateral direito sai, ele
coloca outro no lugar. Se o canhoto se machuca, ele escala um direito
do lado esquerdo. Se o ataque está mudo, ele empilha atacantes.
Será que a criatividade secou? Não creio.
Ele poderia, quem sabe, testar (eu disse testar) Léo Gago na ala esquerda domingo,
contra o Santos sem PH Ganso. Chamar Rondinelly, compor o time com dois
volantes (é preciso mais, fora emergências?) e dois meias. Não acredito
na dupla Kléber e Marcelo Moreno, dois atacantes sem a velocidade
exigida. Queria ver Kleber e Miralles numa sequência de jogos, apesar
dos problemas do argentino.
Luxemburgo precisa inventar. Técnico é, antes de tudo, um criador. Luxa sabe melhor do que todos nós.
Luxa começou em fevereiro no Grêmio, mas muito poucos confiam no seu Grêmio. Sua qualidade como técnico não se discute, seu time sim.
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