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20 de abr. de 2012

Diretoria do Inter cita demissão de Roth para defender manutenção de Dorival: "Erro que não será repetido"

A célebre máxima "vamos mudar, não mudando" ganha novamente espaço no vestiário do Inter. Ainda que a diretoria colorada saiba que há necessidade de uma nova postura em campo por parte de alguns jogadores, é consenso entre o departamento de futebol que a comissão técnica de Dorival Júnior é intocável.
Após a derrota para o Juan Aurich em Chiclayo, uma sexta-feira inteira de conversas e questionamentos sobre o futuro do time gaúcho na Libertadores impuseram uma certeza no vestiário vermelho: a pior campanha entre os classificados para a segunda fase da competição sul-americana é aquém ao potencial do grupo.
A defesa do time de Dorival Júnior está em xeque. Não há mais espaço para erros de posicionamento como o que originou o gol de Tejada. Da mesma forma, Kleber receberá atenção especial. A postura em campo do lateral-esquerdo — que por vezes parece estar sonolento, apático — recebeu críticas internas e será motivo para uma conversa. Com a série de decisões que tem pela frente, o Inter espera que os jogadores mostrem algo novo.
— Se você não tiver vontade, gana, nada acontece. O Inter tem de ser um time guerreiro. O ambiente é o melhor possível, não há problemas sérios de relacionamento, não temos problema financeiro. Falta uma imposição — resumiu o vice-presidente Luís Anápio Gomes.
Ainda que acreditem que o estilo calmo e sereno de Dorival Júnior possa contribuir para o baixo rendimento em campo, está descartada qualquer mudança no vestiário para o Brasileirão. Nem mesmo uma possível eliminação na Libertadores ou um mau resultado no Gauchão fariam com que o clube demitisse o treinador.
Uma análise do trabalho de Dorival Júnior foi feita antes mesmo do retorno a Porto Alegre. Anápio deu como exemplo a demissão do técnico Celso Roth na Libertadores de 2011. Classificou o fato como "um erro que não será repetido". Segundo o departamento de futebol, Dorival tem o grupo na mão. Pode não ter a firmeza de técnicos como Muricy Ramalho e Abel Braga, mas se impõe aos jogadores de outras formas.
— Existe um fato: o time não está aguerrido em campo. O grupo o respeita — define Anápio.
Para o Brasileirão, não há perspectiva de contratações. O Inter sabe que necessita de um zagueiro e um lateral-direito para entrar na competição nacional com um grupo completo em busca do título que não vence desde 1979. Anápio espera que com o retorno de Dagoberto — de fora desde o início de abril com uma lesão na coxa — e com a resolução do imbróglio entre Oscar e São Paulo o grupo volte a ter maiores opções técnicas para que Dorival possa armar diferentes tipos de equipes. E, com isso, surpreender os adversários.
— Ainda que em outras posições nós sabemos estamos aquém das expectativas, temos a zaga como o principal ponto de investimento. Estamos atentos ao mercado, mas também não faremos nenhuma loucura em termos financeiros — disse Anápio.

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Leonardo Müller. Imagens de tema por Kativ. Tecnologia do Blogger.