Após pouco mais de três meses atuando no Grêmio, Marco Antonio Miranda
Filho está ambientado a Porto Alegre. Com a camisa 11 às costas, mas
atuando na função de um 10, ajudará neste domingo na disputa de uma vaga
na semifinal da Taça Farroupilha, contra o Ypiranga.
O ritmo de
vida mais tranquilo foi um dos atrativos para trocar São Paulo, onde
atuava pela Portuguesa desde 2009, pela Capital. Aqui, tornou-se a
principal referência técnica do meio-campo do técnico Vanderlei
Luxemburgo no Grêmio.
— Sou um cara caseiro. Estou com a minha
mulher aqui e gostamos de sair e jantar. Levamos uma vida bem tranquila,
diferente de São Paulo. Lá é uma vida mais corrida. Muito trânsito.
Sempre tinha que sair muito tempo antes do compromisso.
Em Porto
Alegre, se encantou pela vista do Guaíba. Também se declara fã do
churrasco. Até tentou o chimarrão, mas não se adaptou ao mate amargo.
Vive em um apartamento com sua esposa, enquanto o resto da família segue
em São Paulo. Família grande, que segundo Marco, tenta se reunir quando
possível.
No futebol, Marco Antonio inciou sua carreira no São
Paulo, no ano de 1995. Entre idas e vindas no time profissional, ficou
cerca de 11 anos no Morumbi. Foi lá que levantou o principal título do
continente: uma Libertadores, dez anos após sua chegada. Feito que
pretende repetir no Grêmio na próxima temporada.
— Foi inesquecível, não tem palavra melhor que essa para resumir o que foi aquele título — relembra.
Para
que o Grêmio possa disputar a Libertadores na próxima temporada, o
caminho mais curto é o título na Copa do Brasil. A equipe comandada por
Vanderlei Luxemburgo está nas oitavas de final da competição e espera
por Fortaleza ou Náutico para definir seu futuro. Marco foi um dos
responsáveis pela classificação diante do Ipatinga. De seu pé direito
saiu o passe para deixar Bertoglio na cara do gol, quando abriu o
placar.
— Aqui no Sul, as pessoas valorizam muito o cara que
marca gols. Mas não tenho muito esse perfil. Tento colocar meus
companheiros na cara do gol. Uma das minhas funções é essa. Talvez por
isso algumas pessoas me olham com alguma ressalva.
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