No empate em 2 a 2 no Gre-Nal 390, o presidente Paulo Odone viu um rival
muito violento em campo. Segundo o mandatário do Grêmio, o time do
Inter aproveitou a característica do árbitro Leandro Vuaden, que não
marca muitas faltas e "bateu muito" durante os 90 minutos.
— Acho
que o Inter se valeu muito de uma característica dessa arbitragem do
Vuaden, que que ele deixa o jogo andar. Não é de apitar muitas faltas e
acho que o Inter se valeu disso com inteligência e bateu muito. E
exagerou em algumas coisas. O número 3 (Jackson) e o número 5 (Josimar)
acho que foi exagero. Na falta do Mário não vi sequer um cartão — falou
Odone.
O presidente do Grêmio também lembrou o problema da bola
aérea defensiva, que parece um tormento do Grêmio neste início de
temporada. Segundo Odone, a prioridade da diretoria é a busca por um
zagueiro experiente e dois meio campistas.
— Eles acabaram
conseguiundo um empate, como sempre, em uma bola parada, que é falha
nossa, que é defeito nosso, que é deficiência nossa, do Grêmio, e que eu
e o diretor de futebol estamos tentando suprir e dar mais algumas
alternativas ao treinador, além das que ele tem aqui. Estamos tentando
finalizar uma negociação com um zagueiro mais experiente, a gente está
fazendo a mesma coisa com dois jogadores de meio, para que o treinador
ter outras alternativas que não as atuais e temos consciência que são
necessidades da equipe — fala.
Além disso, Odone faz uma
avaliação positiva do técnico Caio Júnior. Mesmo com uma campanha abaixo
do esperado no Gauchão, o presidente do Grêmio garante que o trabalho
do treinador deve deslanchar quando receber os reforços pretendidos.
—
O Caio está andando no trabalho. Está progredindo. O próprio jogo de
hoje já demonstrou um time mais evoluído. Ele precisa de outras
alternativas que a gente conversa. Mas ao mesmo tempo ele precisa
acertar com os jogadores que ele recebeu e nunca tinham jogado juntos.
Acho que ele está evoluindo — disse, para finalizar:
— Não está na minha pauta a demissão do Caio.
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