-A oportunidade surgiu de um convite da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e do COB. Devo passar a atuar na parte técnica da equipe especialmente na parte de solo, minha especialidade - disse Flávio.
Origem
Poucos sabem, mas Flávio não nasceu no Brasil. Foi em Oxford, na Inglaterra, onde seu pai estudava. O início no judô foi aos 14 anos, inspirado pelo ouro olímpico de Aurélio Miguel nas Olimpíadas de Seul, em 1988.
A carreira de Flávio Canto sempre foi marcada por altos e baixos. Em 1994 chegou à seleção brasileira aos 19 anos, e conquistou o bronze no Pan de Mar del Plata, na Argentina, no ano seguinte. Mas em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta, foi derrotado e não alcançou as semifinais.
Altos e baixos na carreira
Em 1999, em Winnipeg, Canadá, conquistou a prata. Um ano depois, mais uma tristeza: a derrota para Thiago Camilo na seletiva brasileira o deixou fora das Olimpíadas de Sidney, em 2000, e foi aos jogos como reserva.
Flávio Canto
A ascensão na vida pessoal teve bons frutos na vida esportiva e Flávio finalmente alcançou o ouro no Pan de Santo Domingo, na República Dominicana, em 2003. No ano seguinte, o auge da carreira com a medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas, na Grécia. Em 2006, foi eleito o melhor judoca do Brasil no Prêmio Brasil Olímpico.
Em 2007, Flávio Canto teve que conviver com mais uma decepção na carreira. Lutando no Rio de Janeiro, sua casa, o judoca acabou fraturando o braço na luta contra o americano Ryan Resser pelos Jogos Pan-americanos daquele ano.
Atualmente, Flávio treina crianças que trilham um caminho de sucesso, se tornou ídolo de quem um dia ele foi fã e dá orgulho àqueles que o cercam e à todo o país.
- Um atleta que é um exemplo para várias gerações. Começou tarde no esporte, superou dificuldades e se tornou um campeão - disse Aurélio Miguel, campeão olímpico em Seul, em 1988.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentário com ofensas e com cunho machista, racista e homossexual, não serão publicadas.