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23 de jul. de 2012

Fernandão defende marcação agressiva e diz que pensará estratégias jogo a jogo

A estreia como chefe da casamata colorada não poderia ter sido melhor. Neste domingo, no Beira-Rio, o Inter venceu com facilidade o Atlético-GO por 4 a 1 e, com 19 pontos, subiu uma posição na tabela: de oitavo, para sétimo lugar. Mas experiente e multicampeão como jogador, Fernandão fez questão de demonstrar, depois da partida, que não se iludiu com o resultado.

A ideia, segundo ele, é apresentar um Inter conforme a torcida gosta: com marcação agressiva e um estilo de jogo que envolva o adversário por meio de trocas precisas de passes, fazendo com que a equipe chegue com consistência ao ataque, principalmente dentro do Beira-Rio. Desta forma, planeja trabalhar uma estratégia para cada partida.

— Vou pensar jogo a jogo. Todos os jogadores que estão aqui têm condições de ser titulares. Apenas 11 entram em campo. O estilo é o principal. É o que todo mundo gosta de ver no Inter: marcação mais agressiva, sem deixar o adversário pensar principalmente no Beira-Rio. Com isso, vamos fazer com que o adversário rife a bola. E tocar a bola. Assim, vamos pensar jogo a jogo — declarou.

Questionado sobre a figura ausente do centroavante — Damião está na Seleção Brasileira, na Olimpíada de Londres —, Fernandão foi enfático: disse que a formação com três volantes (Ygor, Elton e Guiñazu) ocorreu justamente devido à falta do homem de referência. Desta forma, a pretensão era dar liberdade para Dagoberto e Jajá penetrarem na defesa adversária.

— Não temos o homem fixo como o Damião. Temos que trabalhar. Foi uma mudança, um sistema. Foi o que tentei com os três volantes, em casa, para dar liberdade ao Dagoberto e ao Jajá para procurarem a penetração, na passagem rápida da defensiva para a ofensiva. E o Fred recompõe muito bem. Se não tem as peças, busco alternativas — disse.

Confira os principais momentos da entrevista do técnico do Inter Fernandão:

Primeiro tempo
"Foi um primeiro tempo mecânico, previsível. Não mudei o sistema (para o segundo tempo), só as peças. O Elton foi para a lateral, o Fred fez o que ele fazia. Abri o Otávio do lado esquerdo. Jajá foi para a função do Fred. Os dois cresceram".

Prazer de jogar"Os jogadores têm que ter prazer de jogar assim ou de outra forma. Prazer de atuar ao lado de tal jogador. Talvez assim corram menos e produzam mais".

Três volantes
"O Elton ficava sobrecarregado, ele e o Guiñazu. O Ygor deu consistência ao setor, todos cresceram, até a dupla de zaga cresceu. Assim, a gente dá liberdade aoa laterais, aos dois atacantes e ao meia ofensivo".

A mudança
"Eu só ficava em reuniões. Recebia 40, 60 telefonemas por dia. Esta não era a minha intenção (quando veio para o Inter). Tive só 10 dias com a família no final do ano passado. Se tive esse período com a minha família, no ano, foi muito. Comentei com a minha esposa que isso duraria só até dezembro".

A notícia à família
"No aeroporto, liguei pra ela (esposa) dizendo que havia recebido o convite (para ser treinador). Ela levou um susto, mas deu força. Um amigo me disse que Deus estava escolhendo aquela função. O Luciano (Davi, vice de futebol) tinha comentado que havia ficado numa situação difícil. Eu não aceitei na hora. Ele me deu até sexta-feira para decidir. Se eu não aceitasse mais ser treinador, eu sairia do clube".

Outros convites
"Tive um convite para ser treinador no ano passado, pelo Goiás. Eu tinha acabado de encerrar a carreira. Achava que não era o momento. Para mim, agora, é especial. Entrar dentro do gramado, com a torcida ao fundo, é lógico que há o frio na barriga. Sei que em determinados momentos não serão apenas flores, mas forte mentalmente e bem preparado, tenho que ter tranquilidade".

Cobrança em campo
"Eu gritei mais do que quando estava em campo, mas falei as mesmas coisas. Falei muito com o Fabrício, para o Guina, para o Bolívar, para ajudar do outro lado. Quando estava em campo eu também falava. Agora, estou com a voz rouca. Tomei muita água".

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Leonardo Müller. Imagens de tema por Kativ. Tecnologia do Blogger.