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26 de jul. de 2012

Fernandão critica Dorival publicamente em sua entrevista pós-jogo:"Quando você está organizado, parece que está correndo mais"

O Inter está correndo certo, não correndo mais. Assim, Fernandão caracteriza o momento colorado desde que assumiu o comando da equipe. Após a vitória de 1 a 0 sobre o Figueirense, o técnico disse não acreditar que o time não corria o suficiente com Dorival Júnior, mas afirmou que a organização dos últimos jogos fez com que os jogadores deixassem de correr errado.
— Não vejo isso em relação à vontade. Os jogadores estavam correndo bastante. A primeira coisa que eu frisei foi organizar um pouco. Você vê que o Fred, por exemplo, não vai do lado direito marcar o lateral-esquerdo do adversário. Quando você está organizado, parece que você está correndo mais. Na verdade, você está correndo certo, não corre errado. Quando você corre errado, você às vezes está correndo muito, mas não parece que está correndo — afirmou o treinador.
A relação do novo treinador com o grupo de jogadores foi um dos temas recorrentes da entrevista e Fernandão citou uma conversa com os zagueiros do Inter, na qual comunicou que Bolívar ganhou a titularidade de Rodrigo Moledo, como um exemplo de que a honestidade no trato com os atletas é essencial para manter o bom relacionamento:

— Eu tenho um estilo que eu sempre gostei como jogador, que é você tentar ser o mais honesto possível. Por exemplo, o Moledo: ele pode ser titular de qualquer time do Brasil hoje, pela velocidade e força que tem. Eu chamei ele, o Indio e o Bolívar, três grandes zagueiros, olhei no olho dos três e disse que, pelo que o Bolívar vem jogando, eu tenho que respeitar o Bolívar. Eu tirei o Ratinho no intervalo contra o Atlético e deixei bem claro para ele que não foi pela saída dele que o time fez três gols no segundo tempo. Você tem que ser bem claro e honesto. Assim vai ser sempre.
O treinador aproveitou para exaltar a postura de D´Alessandro em campo. O argentino sofreu várias entradas violentas de seus marcadores, mas não se descontrolou em nenhum momento.
— O D´Ale eu tive que puxar mais para o lado porque ele estava sofrendo uma marcação individual. Tenho que frisar o que o D´Ale fez hoje. Ele apanhou praticamente o jogo todo e em nenhum momento perdeu a cabeça. Eu confio muito no D´Alessandro. É um jogador muito guerreiro, que sempre busca vencer. Não vou mudar isso nele e é um jogador que eu confio muito — concluiu o treinador.

Confira outros trechos da entrevista de Fernandão:

Pressão do Figueirense:

"Eu acho que antes do jogo a gente já sabia. O Hélio só teve terça-feira para trabalhar. Eu já sabia que ele ia explorar essa bola alta, essa bola aberta pelo lado. O Guilherme Santos tem volúpia e chega muito bem no fundo. A gente não encaixou no começo da partida a subida dele, depois começamos a consertar. Isso fez com que o time assentasse na partida".

Postura fora de casa:

"É normal que a gente marque mais baixo fora de casa, o adversário te empurra e a gente tem que ter uma saída rápida. Numa jogada do D´Ale e do Fred pelo lado esquerdo, conseguimos fazer um gol em uma jogada bem feita, quase um contra-ataque. Depois a gente sofreu, isso é normal. O Campeonato Brasileiro é assim. O importante foi o grupo ter aguentado, se fechando em duas linhas de quatro. O Figueirense bateu muito em cima da gente".

Formação de meio-campo:

"O Guina fez uma baita partida contra o Atlético. Você joga com a bola e sem a bola. Com a bola, a gente tem um sistema de jogo, com praticamente um volante e três armadores. Sendo atacado, a gente tenta manter uma linha com três volantes. Hoje, tivemos que compor uma linha de quatro por causa do Guilherme Santos. Eles tem que saber que o grupo é forte, o elenco do Inter é forte. Eu sempre vou valorizar aqueles que estão entrando. O Fredinho está buscando o espaço dele e, na medida do possível, vou tentar encaixar todos ali dentro".

Adaptação jogo a jogo:

"Nós temos 32 jogadores no elenco e todos tem condições de jogar. Cabe a mim achar uma maneira de jogar com alguns e outra com outros, para eu explorar da melhor maneira possível a eficiência de cada um. A gente vai tentando, jogo a jogo, armar o esquema tático que seja o melhor. Quem fica de fora tem que entender isso. Eles tem que se manter focados, treinando bastante".

Forlán:

"Forlán teve mais um trabalho hoje, com bola. A gente vai entender na quinta como foi o sentimento dele. Vamos esperar amanhã. Sexta eu falo se ele estreia ou não".

Ygor:

"O Ygor acabou dando uma consistência e fez com que o Elton crescesse, com o Guiñazu crescesse no jogo passado e está fazendo com que o Fred cresça. Eu já tinha visto o Ygor jogando pelo Figueirense aqui no ano passado e sei da capacidade que ele tem. Ele tem uma consciência tática ali dentro, algo que é muito importante para esse primeiro volante. Ele tem capacidade e qualidade, como tem o Josimar, como o Bolatti. Isso mostra que, se um dá brecha, o outro vem e toma o lugar".

Jajá:

"Eu fiquei chateado, porque no momento que eu decidi, no meu pensamento, de tirar o Jajá, a torcida começou a gritar. Eu até pensei por dois segundos de não tirá-lo. Ele teve um erro apenas, naquela conclusão, mas que ele chapou muito forte e não quis brincar na frente do gol. Eu tenho que falar que o Jajá está se dedicando muito pelo grupo. Ele está marcando, está diminuindo, está compondo taticamente a equipe. Ele já estava cansado e a gente sabe que o Jajá terá que crescer na parte física. A participação dele foi louvável. Taticamente ele foi muito bem. Eu não vou anunciar hoje a entrada do Forlán. Nós precisamos ver como ele vai reagir amanhã e sexta".

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