Em junho do ano passado, diante da certeza de realizar as reformas do
Beira-Rio necessárias para a Copa de 2014 em parceria com a construtora
Andrade Gutierrez, o Inter interrompeu as obras que realizava, com
recursos próprios, em seu estádio.
À época, a expectativa era
retomar em um mês, mas o prazo já se estendeu em sete vezes. Há 224
dias, nenhuma máquina funciona no estádio colorado.
Na
parte das arquibancadas sociais demolidas para garantir visibilidade em
todos os lugares, conforme exigência da Fifa, o cenário é de abandono.
Vegetação cresceu entre as estruturas que vinham recebendo novas
arquibancadas pré-moldadas.
Até meados de 2011, o Beira-Rio era
uma das sedes mais adiantadas no país. Porém, o Inter não contava com a
demora no acerto com a Andrade Gutierrez.
– Usaremos o mês de
dezembro, quando não haverá qualquer campeonato, para intensificar a
reforma – disse o vice-presidente Luís Anápio Gomes em junho, quando o
clube projetava a assinatura do contrato para 14 de julho.
Construtora ainda sem financiamento
Nem
essa, nem qualquer outra data estimada pelo Inter para a retomada das
obras foi cumprida. A parceria de 20 anos com a Andrade Gutierrez foi
desenhada em uma negociação dura, na qual a construtora chegou a passar
semanas sem enviar ao clube as mudanças pretendidas na minuta do
contrato.
Com o rascunho em mãos, o presidente Giovanni Luigi
venceu em nove dias — tempo que o contrato ficou disponível para a
análise de conselheiros — a resistência dos que se opunham a entregar
partes do estádio à Andrade Gutierrez. Em 15 de dezembro, a direção
respirou aliviada e Luigi garantiu: antes do jogo contra o Once Caldas,
pela Libertadores, as máquinas voltariam ao estádio.
Não seria
tão simples. A data da assinatura, hoje, é uma incógnita: em um
comunicado divulgado ontem, a Andrade Gutierrez disse que a busca de
investidores para o negócio de R$ 330 milhões “evoluiu
significativamente” e que busca recursos no BNDES, mas a assinatura
ainda não tem data marcada.
Tampouco o novo cronograma de obras
já está definido — se originalmente o plano era realizar a remodelação
em três anos, agora há 23 meses para o prazo final dado pela Fifa,
dezembro de 2013. Engenheiros da construtora e do Inter vêm se reunindo
para discutir detalhes do cronograma — entre eles, a necessidade de
fechar o estádio para acelerar as obras.
No Beira-Rio, poucos
estão autorizados por Luigi a falar do assunto publicamente. Segundo o
assessor da presidência do Inter, Max Carlomagno, o contrato prevê a
entrega do estádio no prazo dado pela Fifa — mesmo que a Fifa resolva
antecipar a data atual.
— Trabalhamos com o prazo do contrato:
dezembro de 2013. Ou uma outra data que fique confortável para a Fifa:
isso também está expresso no contrato — afirma Carlomagno.
Contra o relógio— 2
anos e 11 meses era o tempo previsto para a obra quando iniciada, em
julho de 2010, pelo Inter com recursos próprios. Seria concluída até
junho de 2013.
— 7 meses e 14 dias foram desperdiçados, após as obras serem
interrompidas em junho de 2011, por conta da indefinição entre o Inter e a Andrade Gutierrez.
— 1
ano e 10 meses é o tempo que resta para o prazo final definido pela
Fifa: dezembro de 2013. Inter e construtora garantem que ainda há tempo
de concluir a obra.
MINHA OPINIÃO:
Será que ficarmos sem a Copa das Confederações já não foi demais?
O inter já nos fez o "favor" de deixar a gente "chupando o dedo" em relação à Copa das Confederações, porque eles (Andrade Gutierrez e o Internacional) não sabiam nem fazer a minuta. Agora vamos ficar sem a Copa do Mundo por preguiça?
Mas, é muito fácil colocar a culpa na Construtora Andrade Gutierrez. Por que o Inter não escolheu uma construtora que tivesse confiança?
Sei que a verdade deve doer, ou que minha opinião seja forte demais, mas, se pararmos para pensar, estou certo em vários pontos.
MAS A CULPA NÃO É SÓ DO INTERNACIONAL.
Se ficaremos sem a Copa? Eu não sei!
Mas sei que se não tiver Copa em Porto Alegre, será por pura birra da CBF e da FIFA. Porque é nítido que a Arena do Grêmio: Terá maior capacidade para torcedores, será melhor localizada, e o mais importante: NÃO FALTA MUITO PARA ACABAR A OBRA!
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