As vendas
para o Exterior foram e seguem sendo um dos pilares da reconstrução do
Inter enquanto clube, até ingressar no panteão dos campeões continentais
e do mundo. A de Juan, apresentado esta semana na Internazionale, de
Milão (o BMG o comprou junto ao Inter por US$ 5 milhões de euros), é
nada menos do que a número 21 em uma década.
Todos os
jogadores negociados saíram da base ou foram trazidos ainda jovens a
preço baixo de times menores, com lucro altíssimo no repasse ao
Exterior.
A conta começou em julho de 2002, com a ida de Diogo Rincón (foto) para
o Dynamo, de Kiev, este mesmo Diogo que sonha retomar a carreira aos 31
anos no Canoas. Passou por grifes como Pato e Nilmar, mas engordou
também em negócios médios e pequenos: Luiz Adriano, Sidnei, Possebon,
Ricardo Jesus.
O Inter movimentou R$ 344 milhões neste
período, em números aproximados. É preciso descontar os nacos dos
direitos econômicos de outros clubes, investidores e até dos próprios
jogadores. Mas é indesmentível: as vendas para o Exterior estão na
gênese da rotina de disputa por títulos importantes.
Como o da Libertadores 2012, a quinta na vida do Inter nos dez anos de vigência deste modelo de gestão.
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