Oscar foi o autor do gol da primeira vitória do Inter em 2012 (Veja os melhores momentos, no vídeo ao lado) ,
mas, ao receber o assédio dos microfones na saída de campo, o assunto
era outro. Poucos repórteres queriam saber do resultado em si, do
triunfo sobre o Novo Hamburgo, pelo Gauchão, nesta quarta-feira. Queriam
tirar do franzino meia alguma noção de como está a cabeça de
D'Alessandro, após a proposta de cifras astronômicas vinda da China -
afinal, os dois dividem quarto na concentração.
Sincero, Oscar abriu o jogo. Disse que, em uma conversa recente, o
argentino confirmou a proposta e se mostrou tentado a aceitá-la, já que a
oferta pode garantir a independência financeira. A proposta inicial,
recusada pelo Inter, foi de US$ 7 milhões (cerca de R$ 12,4 milhões)
para o Inter e US$ 10 milhões (cerca de R$ 17,7 milhões) para o jogador
em um contrato de dois anos.
- Conversei com ele, existiu mesmo a proposta - confirmou Oscar. - Ele
me disse que é importante para a carreira dele, vai fazer a vida lá.
Antes de se desvencilhar do emaranhado de fios dos microfones, Oscar
ressaltou que, apesar da proposta tentadora, nada está definido ainda.
- Ele ainda está decidindo - afirma.
Nos bastidores, no entanto, a informação é que D’Alessandro teria
aceitado a negociação. O Inter conta com 50% dos direitos econômicos do
argentino. O restante pertence ao grupo Sonda. O presidente Giovani
Luigi disse que o investidor “entende” a necessidade da permanência do
camisa 10 no Beira-Rio e confia num desfechi favorável, apesar do
cenário mostrar o contrário.
- O D’Alessandro não pediu para sair – frisou o dirigente. - O Inter
entende que o jogador deva permanecer. Queremos que ele continue e vamos
aguardar.
D'Alessandro não entrou em campo no Estádio do Vale nesta quarta, mas
foi personagem do jogo. A torcida colorada fez uma aclamação ao berrar
“fica, D’Alessandro”.
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