D'Alessandro retorna ao time contra o Figueirense e Fernandão garante argentino como capitão do Inter

D'Alessandro retorna ao time na quarta-feira no Orlando Scarpelli e, com ele, junto ao braço direito, a braçadeira de capitão. Nesta manhã, após o treinamento que definiu a equipe que enfrenta o Figueirense a partir das 19h30min, o técnico Fernandão tratou de explicar que, por mais que tenha sido o capitão na última partida, contra o Atlético-GO, é o argentino, camisa 10, sua referência dentro de campo.
— Eu já vinha conversando com o D'Ale há muito tempo. Quero esclarecer que ele segue meu capitão — resumiu o novo treinador.
Fernandão repercutiu, ainda, as suspensões recentes do craque no Brasileirão. Contra o Santos, não participou da partida por estar cumprindo suspensão devido ao terceiro cartão amarelo. Contra o Atlético-GO, ficou de fora devido a uma expulsão por reclamação diante do Atlético-MG. Este último caso é ainda pior: se for julgado como agressor do árbitro Marcelo Aparecido de Souza, pode receber gancho pesado junto ao STJD.

— Nunca vou tirar dele esse espírito de luta, esse espírito guerreiro que ele tem. Ele já melhorou muito a questão de abrir o braço, de reclamar uma falta já marcada. Isso podemos trabalhar. Mas mudar o estilo dele, jamais — ponderou Fernandão.
Com a atitude, Fernandão descarta qualquer tipo de problema futuro de vestiário. O técnico sabe e entende as lideranças dentro do vestiário e entende que o grupo tem maturidade para entender — e respeitar — o momento de cada companheiro. Nem mesmo a estreia cada vez mais próxima de Juan, o que fará com que Bolívar ou Índio acabe no banco de reservas, preocupa o recém promovido.
— Tenho de administrar 33 jogadores. Todos são iguais. Não tenho de administrar o Bolívar e o Índio. O Mike, que no último jogo não convoquei, já conversei com ele. Não vou tratar diferente o Juan, o Bolívar, em relação ao Mike, ao Maurides. O respeito tem de ser mútuo em relação a quem está jogando. O Moledo, por exemplo, vai ter de buscar novamente o espaço dele, pois tenho de respeitar o momento do Bolívar — resumiu Fernandão.