Ronaldinho está de volta ao Olímpico. Depois da tarde de acerto de
contas do último 30 de outubro, em que o Grêmio bateu o Flamengo por 4 a
2, o meia agora pisa com a camisa do Atlético-MG no gramado em que tudo
começou. A vida nova, no entanto, não é só de Ronaldinho. O Grêmio vive
outro momento. Apenas se vingar do histórico desafeto não lhe é mais
suficiente. O jogo será no domingo, às 18h30m.
Em 2011, distante da zona da Libertadores, o Grêmio, treinado por Celso
Roth, já não tinha grandes ambições. A primeira vez diante do camisa 10
flamenguista teve clima de final de campeonato. Estádio lotado, faixas
de protesto e vaias ao jogador até o término da partida. Hoje, a
prioridade, pelo menos da comissão técnica e da direção, é a liderança
do Brasileirão.
- Não tenho nenhuma ferida aberta com ele. A torcida, sim - ressalvou o presidente Paulo Odone.
Em quarto lugar, o clube gaúcho pode alcançar o topo da tabela com
vitória e ajuda de resultados paralelos - empates de Cruzeiro e Vasco.
Assim, Vanderlei Luxemburgo prefere só pensar no Galo, mesmo que este
seja o primeiro encontro do técnico com Ronaldinho, após a sua demissão
do Flamengo devido a problemas de relacionamento com o jogador. Até
porque é confronto direto (Atlético tem 13 pontos, um a mais que o
Tricolor).
- Vou reencontrar o Atlético. É um jogo importante pela pontuação. Uma
vitória em casa nos faz ficar na frente deles. Vamos trabalhar em cima
disso. É um jogo decisivo - disse Luxa, sem citar Ronaldinho na
resposta, apesar do questionamento sobre o meia.
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