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14 de jun. de 2012

Sem sequência: Inter não consegue repetir escalações no meio-campo

Se a base para uma boa campanha e a conquista de títulos passa por uma continuidade de trabalho, o Inter não será tetracampeão brasileiro. Calma, torcedor: os números explicam.
Ao longo dos 35 jogos do Inter na temporada, Dorival Júnior já escalou 27 formações diferentes para o meio-campo do Inter. Nenhuma vez um quarteto de meias chegou a jogar junto por três partidas em sequência. Desde o início do ano, 20 jogadores já foram testados nas posições do setor. Em comparação, o meio-campo do Grêmio escalado para a semifinal da Copa do Brasil contra o Palmeiras jogou, ontem, sua quinta partida consecutiva.
Lesões, convocações para seleções, questões judiciais e até punições por indisciplina complicaram as estratégias do treinador na Libertadores, no Gauchão e nas primeiras rodadas do Brasileirão.
A falta de um quarteto fixo na meia cancha tem consumido Dorival. Nas entrevistas coletivas, o treinador reclama sobre o calendário do futebol brasileiro. Culpa a carga excessiva de jogos por não ter Sandro Silva, Guiñazu, D'Alessandro e Oscar à disposição na maioria das partidas decisivas da temporada.
Por três vezes em sequências de dois jogos, o técnico conseguiu manter uma espécie de "espinha dorsal" no meio-campo, com Sandro Silva, Dátolo, Tinga e mais um atleta. O problema é que Dorival não conta mais com Tinga, que se transferiu para o Cruzeiro no início do Brasileirão.
— Estamos longe de ter a equipe ideal, que passe confiança ao torcedor. As alterações tem dificultado sobremaneira — disse Dorival antes da partida contra o Fluminense, no último sábado, quando D'Alessandro e Dátolo, lesionados, desfalcaram o meio.
Um dos personagens que não se repete é Oscar. O meia ficou 47 dias fora do campo, devido ao imbróglio com o São Paulo. Desfalcou o Inter nas últimas três rodadas do Brasileirão — contra Flamengo, São Paulo e Fluminense — por estar a serviço da Seleção Brasileira, e, por buscar a medalha de ouro inédita nos Jogos Olímpicos de Londres, não vestirá a camisa 16 entre 27 de julho e 12 de agosto.
— Tem que ter paciência com quem entra no time. Jogamos desfalcados no ataque e no meio. Mas o Inter está bem. Acho que a torcida está gostando — disse o meia.

Os números:

— A formação considerada ideal com a saída de Tinga — Sandro Silva, Oscar, Guiñazu e D'Alessandro — ainda não jogou na temporada
— Sandro Silva foi o jogador do meio que mais atuou em 2012 = 20 partidas
— Oscar jogou 17 partidas
— D’Alessandro esteve em 13 jogos

Sandro Silva, Guiñazu, Dátolo e Tinga = quatro jogosInter 0x0 Fluminense (25/4)
Inter 2x1 Grêmio (29/4)
Fluminense 2x1 Inter (10/5)
Inter 2x1 Caxias (13/5)








 Guiñazu, Bolatti, D'Ale e Oscar = quatro jogos
Once Caldas 2x2 Inter (1/2)
Inter 2x0 Juan Aurich (9/2)
Inter 2x0 Caxias (12/2)
Santos 3x1 Inter (7/3)

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