O Grêmio está a um jogo de perder ou salvar o semestre. Depois da
derrota no primeiro duelo com o Palmeiras, direção e comissão técnica
adotaram um discurso realista. Não é possível criar nenhum fato novo,
uma vez que as contratações já feitas (como Zé Roberto e Fábio Aurélio)
não poderão ser utilizadas e dificilmente Vanderlei Luxemburgo mudará o
seu esquema já consolidado com três volantes e meio-campo em losango.
A mobilização, portanto, será na base da história, da força da camisa e
da recuperação do ânimo do grupo de jogadores. Só com vitória por três
gols de diferença (ou dois, com 3 a 1 em diante) garante a vaga à final
da Copa do Brasil.
- Tem de saber o que faz. É preciso interpretar a derrota. Não adianta
ganhar, ganhar e ganhar e perder no jogo decisivo. O time é este e, com
estes jogadores, estamos no caminho certo. O Grêmio é um clube que tem
camisa, então, tudo pode acontecer – diagnosticou Luxemburgo.
A curiosidade é que, apesar dos números serem bons, o Tricolor está
perto do segundo fracasso na temporada. Em um ano de despedida do
Olímpico e transição para a Arena, no qual o objetivo era encerrar o
jejum de 11 anos de títulos importantes, foi eliminado no Gauchão antes
de chegar à final – algo que pode se repetir no torneio de mata-mata.
- Nada está perdido. Já provamos que conseguimos sair de situações
adversas. O grupo tem de buscar forças para ir a São Paulo e conquistar a
classificação – completou o presidente Paulo Odone.
Luxa tem 24 partidas na sua gestão: 19 vitórias, um empate e quatro
derrotas. Conheceu a primeira no Olímpico na quarta. Antes do jogo de
volta com o Verdão, comanda o time diante do Náutico, domingo, em
Recife, pela quinta rodada do Brasileirão. A outra competição da
temporada é a Copa Sul-Americana, que começa em agosto.
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