A derrota para o Juan Aurich, em Chichlayo, na última quinta-feira
finalmente ficou para trás. Após a goleada do Inter sobre o Veranópolis
por 4 a 0, Dorival Júnior se mostrou aliviado com a classificação para a
final da Taça Farroupilha, mas elogiou, principalmente, a boa atuação
contra o time de Gilmar Dal Pozzo.
Segundo o treinador, as críticas recebidas pelo baixo rendimento no
Peru poderiam ter abalado o emocional da equipe. Ao contrário. Parecem
ter mexido com o brio dos jogadores.
— Acho que temos de manter a postura que tivemos ao longo deste
período. Tanto a diretoria, quanto comissão técnica não nos abalamos.
Tinha medo do jogo de hoje pois o emocional (dos jogadores) abala.
Felizmente foi um jogo onde os gols nos deram uma segurança. O
importante é que mantenhamos a mesma postura, voltados e focados para
uma decisão — explicou Dorival.
Leia outros trechos da entrevista coletiva de Dorival:
Lesão de D'Alessandro
"Vamos aguardar. Acho que é cedo para uma avaliação mais concreta.
Ficamos na torcida para que não seja nada grave. Neste momento, é um
problema, não sei até que ponto. Hoje em dia as recuperações são
rápidas. Espero que isso venha a acontecer"
Momento de Dátolo
"Ele voltou a jogar dentro de uma normalidade."
Atuações da equipe
"Procuro olhar o todo no futebol. Com o Santos não fizemos uma boa
partida, com o Grêmio também não fizemos. Mas olho o futebol como um
todo e não isoladamente. Tivemos um jogo dificílimo contra o Caxias e a
equipe respondeu. As pessoas esquecem as coisas positivas, as negativas
estão sempre presentes."
Josimar na Libertadores
"O Josimar vem crescendo de produção e talvez não tivesse merecido a
saída naquele momento (ele estava inscrito na pré-Libertadores e deu
lugar a Fransérgio na fase de grupos). É um jogador importante para o
setor. Os jogos fora terão um peso grande e precisamos de um jogador com
essa forma que ele apresenta."
Críticas após Chiclayo
"Vou evitar de colocar escalação antecipadamente. É como jogar na
altitude. Não tem peso nenhum para ninguém... mas vai lá. Nós tivemos um
problema tático, técnico. Me diz um jogador que foi bem lá (em
Chiclayo). Todo mundo reclamou do campo, das dificuldades e tenho de
reconhecer que eles tinham razão. Ninguém foge das responsabilidades,
elas serão sempre do treinador. Mas você não pode querer que a equipe
produza em situações adversas."
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